Esporte Radical - Em 2015 estive em Canoa Quebrada,
no Litoral Leste do Ceará, Rota do sol Nascente. Saindo de Fortaleza, o Google
e o GPS (não usava o Easy na época) mostra o caminho pela BR-116; nós seguimos
pela CE-040 em direção a cidade de
Aracati, encontramos algumas placas com a marcação errada de quantos
quilômetros faltavam, além de várias vezes nos mostrar que não estávamos na
CE-040. Não precisa entrar na cidade de Aracati, se continuar vai dar um
entroncamento, um tanto confuso, que dará acesso a Praia de Canoa Quebrada,
pela BR-304.
Se estiver em
velocidade moderada e não errar nenhum dos trechos, mal sinalizados, dentro de
3 horas estará no seu destino. Passamos um pouquinho disso. Toda atenção é
pouca, existe trechos da CE próxima as cidades, que a velocidade é de 40 km,
com radares fixos na entrada e na saída. Vencidos os mais de 158 km, chegamos a Canoa, mais algumas
confusões com as ruas da cidade e conseguimos realizar o check-in no Hotel Vila
Canoa, acomodações boas e um café da manhã excelente, seus funcionários são
cordiais no trato com turistas (já tive experiências não muito boas com
funcionários de hotéis).
Hum, este não é um post para falar de Canoa, que é
bela e tem muito a ser explorado. E sim de uma de suas atrações. Na praça da
Igreja, no final da rua mais famosa de Canoa, Broadway, no período vespertino,
reúne uma galera que te leva em voos duplos ou triplos, se quiser com direito a
filmagem, aí o preço é um pouco mais salgado. Como tenho um pouco de medo de
altura, saímos de um lugar alto, próximo de uma ONG. Foram 10 minutos
sobrevoando a cidade, as falésias na praia, com direito a alguns rasantes do
parapente. Apesar de o coração querer sair pela boca em alguns rasantes, a
sensação de liberdade, do vento batendo, do cenário paradisíaco, leva a um
turbilhão de emoções.
O parapente foi introduzido no Brasil no final de
1986, e todos os lugares e sites, trarão que todos são certificados, com cursos
etc. Fui procurar um pouco mais do esporte, vai que me animava a pratica-lo.
Descobri que não existe regulamentação por parte da ANAC, encontrei alguns
decretos municipais e algumas orientações pelas associações e confederações,
obrigando a habilitação do praticante, sua filiação e a do seu clube de voo nas
entidades.
Descobri que existe diferença dos estilos de voo,
do litoral é lift (aproveita os ventos que, ao encontrar alguma
barreira, como morros e prédios, geram uma pressão suficiente para sustentar o
parapente e piloto), e com 1 mês a pessoa já voa; enquanto que nos “interiores”
a modalidade é o cross country (aproveita as térmicas - calor gerado
pelo aquecimento de terrenos), requer maior habilidade do piloto, e os cursos
tem duração de 4 a 6 meses. E me indicaram uma das sumidades do cross
country, Kurt Stoetarau, que tem livros na área e ministras aulas de
pilotagem ativa. Para quem quiser mais informações www.parapenteobediente.com/.
Cheguei até a verificar algumas instrutores e
rampas, através do www.guia4ventos.com.br/rampas-do-brasil.
#SQN! No momento vou manter meus pés no chão. Depois eu conto.
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